segunda-feira, 23 de junho de 2008

Balonismo.



O balonismo existe há cerca de 2 mil anos. A primeira demonstração foi feita pelo brasileiro Padre Bartholomeu de Gusmão que em 1709, com 23 anos, demonstrou ao Rei João V de Portugal um balão que subiu cerca de 4 metros, mas se incendiou.

O verdadeiro nascimento das atividades aéreas foi com o vôo do balão dos irmãos franceses, Joseph e Etienne Montgolfier, que chegou a atingir cerca de 2.000m de altura.

Alguns brasileiros se sobressaíram no desenvolvimento do balonismo, como Júlio César Ribeiro de Souza em 1881, com o "Victória", Augusto Severo de Albuquerque Maranhão, em 1893 com o "Bartholomeu de Gusmão" e, finalmente, Alberto Santos Dumont, com sua série de dirigíveis.

No começo, os balões prestavam bons serviços à espionagem nas guerras. Napoleão Bonaparte usava-os para observar as movimentações na retaguarda do inimigo e estudar o terreno da batalha. Chegou a criar o primeiro Corpo Militar de Balões. Durante a Guerra Civil Americana, ambos os lados utilizaram balões ancorados, como postos de observação. Também, na Guerra do Paraguai, o Brasil aproveitou os balões para observação militar.

Os balões foram também o berço de outras atividades: o fotógrafo Félix Nadar, em 1858, tirou a primeira fotografia aérea da cidade de Paris, onde tudo havia começado. O primeiro campeonato de balonismo ocorreu em 1963 e o primeiro campeonato mundial em 1973. A partir daí, o crescimento do balonismo foi grande.

O Brasil, que foi pioneiro com Bartholomeu de Gusmão, teve seu renascimento com Victorio Truffi, que construiu um balão e voou em Araraquara, São Paulo, em 1970. Este foi o primeiro vôo da América do Sul de um balão de ar quente moderno.

O Primeiro Encontro Brasileiro de Balonismo aconteceu em 1986, em Casa Branca, São Paulo. Com ele, iniciou a organização da atividade no país, que levou à criação da Associação Brasileira de Balonismo, no mesmo ano.

Mergulho.


Existem três tipos de mergulho: livre, autônomo e o dependente ou semi-autónomo (br: umbilical). O mergulho livre ou de apneia é a modalidade em que o mergulhador não usa equipamentos para respiração subaquática. No mergulho autônomo o mergulhador é auxiliado por equipamentos que ele carrega consigo, que lhe permitem respirar debaixo d'água. Já no mergulho dependente, o suprimento de ar não é levado pelo próprio mergulhador, sendo a alimentação feita a partir da superfície por intermédio de um compressor de ar e de uma mangueira.

O mergulho dependente não é praticado por mergulhadores amadores ou esportistas, uma vez que, como não há limitação de ar para a permanência do homem sob a água, facilmente os limites não descompressivos do mergulho acabam sendo ultrapassados, exigindo assim diversas paradas programadas para descompressão.

Ademais, uma interrupção no fornecimento de ar para o mergulhador pode ser fatal, dependendo da profundidade e do tempo que se encontra mergulhando. Para os iniciantes é recomendado o mergulho livre. Só com doze anos de idade é que se pode começar com o mergulho autônomo.

O mergulho dependente é largamente utilizado por profissionais, especialmente os que trabalham em plataformas de petróleo e na construção civil.

O padre italiano Giovanni Alfonso Borelli foi o primeiro homem a mergulhar com segurança e conforto. Seu bem-sucedido passeio subaquático, em 1679, contou com um traje impermeável feito de couro e untado de sebo. Ele tentava, rusticamente, reduzir as agruras causadas pelo frio, uma das grandes dores de cabeça dos mergulhadores. Antes dele, porém, o historiador grego Heródoto relatava que o imperador Xerxes tinha organizado expedições para buscar, nas profundezas do oceano, os tesouros submersos dos persas.

Aristóteles, o notável filosofo da Grécia antiga, narrou a descida de Alexandre, o Grande, num sino de mergulho primitivo para observar a vida marinha.

No ano de 1899, o francês Besnoit Rouquayrol patenteou o primeiro aparelho de respiração autônoma. Mas faltava uma válvula de alta pressão. Sem ela, não havia como equilibrar as altas pressões existentes no fundo do mar. A solução foi encontrada pelo francês Jacques-Yves Cousteau, em 1943. Na época, ele vivia no sul da França, praticando caça submarina para se manter. Junto com o engenheiro Emile Gagnham, que projetou uma válvula de alta pressão, Cousteau aperfeiçoou o aparelho de Rouquayrol, batizado de aqualung.

Mergulho livre consiste basicamente nas técnicas para uma descida sem o auxílio de equipamentos que asseguram a respiração subaquática. O mergulhador depende exclusivamente de sua capacidade pulmonar, preparação física e principalmente do controle emocional.

Existem várias modalidades de Mergulho Livre competitivas ou não, dentre elas tem-se o Mergulho contemplativo, como o nome diz, para contemplar o ambiente aquático, tem-se o mergulho com Lastro constante, onde o mergulhador desce a uma determinada profundidade usando um cinto de lastro, porém o mesmo não pode se ultilizar de cabo-guia, Lastro constante sem nadadeiras, que vale as mesmas regras para o anterior salvo que o uso de nadadeiras, Imersão livre é a modalide mais natural possivel, onde o mergulhador usa apenas um cabo para descer a maior profundidade possivel e retornar. Tem também o Lastro variavel, onde o mergulhador desce com o auxilio de lastro controlado (sled) ligado ao cabo-guia. Após atingir a profundidade desejada, o mergulhador abandona o lastro e retorna à superfície utilizando o cabo-guia ou simplesmente usando as nadadeiras e por fim o No limits, essa é a modalidade dos grandes profundistas. É derivada do lastro variável, porém a diferença está no modo de retorno à superfície. O mergulhador pode utilizar-se de um balão ou colete inflável, ou ainda outro meio mecânico para subir o mais rápido possível, devido à grande profundidade atingida.

No Brasil temos referencias mundiais no mergulho livre, como por exemplo Karoline M Meyer, Ricardo da Gama Bahia, Carolina Schrappe, dentre tantos outros.

O recorde mundial de profundidade é de -225 metros do mergulhador Stig Aavall SEVERINSEN na data de 2007-06-16.


Mergulho autônomo, a modalidade permite que o mergulhador fique mais tempo embaixo d'água com auxílio do equipamento de respiração. O mergulho autonomo pode ser dividido basicamente em: Mergulho recreativo e Mergulho tecnico (ou descomprensivo).

Os manuais das várias certificadoras de mergulho recreacional, apontam para a profundidade limite para este tipo de mergulho, na casa dos quarenta metros de profundidade.

A partir daí, os efeitos da narcose pelo nitrogênio se acentuam, tornando arriscado o mergulho realizado simplesmente com ar comprimido (composto por aproximadamente 21% de oxigênio e 79% de nitrogênio).

Para outros tipos de mergulho que fogem do recreacional ou esportivo, são usadas misturas de gases, como por exemplo, o "trimix", onde se aumentam as porcentagens do gás hélio.

Mergulhos considerados "profundos" são extremamente arriscados e não são autorizados para mergulhadores recreacionais.

O recorde em mergulho autonomo pertence ao mergulhador técnico Sul Africano Nuno Gomes que desceu -318,25 metros de profundidade.

Para tanto, o mergulhador deve se submeter a cursos especiais, onde tabelas de mergulho são estudadas em detalhes, procedimentos de emergência são apresentados e os equipamentos igualmente são especiais.

Diversos outros tipos de mergulho têm surgido nos últimos anos.

Mergulhos recreacionais onde se utilizam o "Nitrox", uma mistura enriquecida de oxigênio, igualmente exigem do mergulhador um conhecimento específico, devendo o mesmo se submeter a cursos oferecidos pelas diversas certificadoras mundiais. As misturas Nitrox (também conhecidas como EAN - Enriched Air Nitrox) mais comuns são as EAN32 - 32% de oxigênio e 68% de nitrogênio - e EAN36 - 36% de oxigênio e 64% de nitrogênio.

O mergulho em caverna, que mistura técnicas de Espeleologia e mergulho, é um dos tipos mais emocionantes e fascinantes desta prática, mas igualmente e na mesma proporção, um dos mais perigosos, exigindo dos seus praticantes conhecimentos específicos para a prática (desde a maneira correta de bater as pernas na natação, até o conhecimento de cabos e carretilhas, além da utilização de equipamentos em redundância - em duplicidade).

Bodyboard.



O Bodyboarding, é um desporto, onde o praticante desce a onda deitado, de joelhos ou até mesmo em pé em uma prancha que tem medidas(médias) de 39 polegadas a 42 polegadas (podendo haver maior ou menor. Para auxílio da prática do desporto, utilizam-se pés de pato - nadadeiras - que servem para auxiliar na entrada da onda e na execução de manobras. O desporto que deu origem ao Bodyboard era conhecido no Havaí como paipo-board. No fundo é um bodyboard mais erudito fabricado de madeira. O paipo é a prancha reportada como a mais antiga para apanhar ondas, pelo menos que esteja registado, mas é algo que surge como senso comum se pensarmos que é a forma mais obvia de andar nas ondas, e uma evolução natural ao bodysurf. Mais tarde os reis havaianos, e apenas eles construiram pranchas maiores, autênticos troncos, para andar "de pé" nas ondas, uma forma de se distanciarem da plebe. Os nativos em geral continuaram a usar o paipo para se divertirem, algo que veio até aos nossos dias até à invenção da prancha de surf. O paipo esteve na obscuridade durante algumas décadas, até que o engenheiro químico e surfista americano Tom Morey foi quem deu cara nova ao esporte. Aperfeiçoando a idéia dos nativos, Morey, que morava no Havaí, re-criou um paipo usando a primeira prancha de espuma de polietileno. Chamou-lhe bodyboard.

Ao mudar-se para a Califórnia, em 1974, começou com uma pequena produção de fundo de quintal. No ano seguinte, uma multinacional americana comprou os direitos de produção e passou a fabricá-la em grande escala. O resto da história é sobejamente conhecida, o bodyboard rápidamente ganhou milhares de praticantes, dentro e fora do mundo "surf", por ser um meio mais seguro, divertido e acessível, mas teve um crescimento tal que chegou a assustar a já estabelecida na altura industria do surfwear, que através de um boicote geral criou a primeira crise da história do bodyboard. Foi durante esta crise que se deram os primeiros passos para o estabelecimento de marcas 100% bodyboard.

A nível desportivo a performance do bodyboard chegou a píncaros nunca sonhados por Tom Morey, que apenas tinha planejado um desporto mais acessível a todos, em conformidade com o espírito paipo. No entanto as possibilidades desta prancha revelaram-se imensas, chegando a ser o desporto nr. 1 no que toca a desempenhos nas ondas mais perigosas do planeta. Nos picos mais desafiantes do planeta como pipeline, teahupoo, sharkisland, el fronton ou cyclops os limites foram e são ditados pelo que os bodyboarders conseguem fazer. Esta mudança de atitude, ou revelação das possibilidades do bodyboard, mudaram radicalmente a natureza do mesmo, e se ainda é utilizado como meio de lazer pelas famílias em condições suaves, é também o desporto aquatico mais agressivo e técnico da actualidade, exigindo uma preparação física intensa aos seus praticantes mais sérios, especialmente ao nível lombar. A quantidade de manobras que se fazem num bodyboard é imensa, e cada vez com mais grau de dificuldade, não sendo uma comparação fútil colocar este desporto como os ginastas do mar.

Latismo & Vela.


Vela ou iatismo é o nome dado a desporto de competição envolvendo barcos movidos unicamente às custas do vento. As competições da vela envolvem os mais diferentes tipos de embarcações, separadas em categorias apropriadas, conhecidas como classes. s competições da vela são formadas por uma série de regatas, que são as corridas do iatismo. Em cada regata o barco soma determinado números de pontos de acordo com sua posição de chegada. Vence a competição aquele que somar o menor número de pontos ao final da série de regatas. A vela é um desporto olímpico desde 1900. A vela também é um modo de vida, um lazer, um hobbie. Um exemplo disso é a vela de cruzeiro, podendo o velejador morar ou não a bordo.

Jet-ski.


O jet ski é um produto com marca registrada da Kawasaki, uma das fábricas que produzem embarcações do tipo moto-aquática. O primeiro jet ski foi concebido pela Kawasaki Motors do Japão, quando um dos diretores solicitou ao departamento de desenvolvimento de produtos que criasse um "brinquedo" a motor para ser oferecido de presente aos melhores clientes.

Durante vários anos a Kawasaki foi a única a fabricar motos-aquáticas e só depois de pelo menos dez anos é que surgiram outros modelos produzidos por outras fábricas, como a Bombardier, Yamaha e Polaris.

Há pelo menos duas décadas as pessoas que estavam envolvidas com o jet ski decidiram promover pequenas corrias e gincanas, que foram apoiadas pela própria Kawasaki, já que naquela época ela era a única fabricante de jet skis.

Criou-se também a Associação Internacional de Jet Ski (IJSBA), que passou a cuidar dos interesses das pessoas que possuíam jet skis e a promover as competições. Com a entrada de novos fabricantes no mercado, a Associação passou a se chamar Internacional Jet Sports Boating Association.

A sigla continuou a mesma, mas a Associação passava a cuidar dos interesses dos competidores e adeptos de moto-aquáticas de qualquer marca e modelo. Atualmente, a IJSBA conta com mais de 30 países filiados que divulgam e promovem o esporte dentro das normas e regras internacionais e uniformes.

No Brasil, o jet ski é representado pela Associação Brasileira de Jet Ski (BJSA), que foi fundada em 1992 e tem como principal objetivo normalizar, regulamentar e defender a imagem do esporte, dentro das regras internacionais ditadas pela IJSBA.

Arborismo.


(ou, de maneira questionável, arvorismo) é um esporte radical que consiste na travessia entre plataformas montadas no alto das árvores, ultrapassando diferentes tipos de obstáculos como escadas, pontes suspensas, tirolesas e outras atividades que podem ser criadas.Por se tratar de um neologismo tão recente, não há registro das palavras nem no VOLP, nem em outros dicionários. Para alguns, as duas formas são perfeitamente corretas e adequadas. Para outros, as regras de derivação na língua portuguesa exigem que os derivados sejam compostos a partir dos radicais das palavras, nesse caso "arbol" ou "arbor", e portanto, "arborismo" seria a forma correta de grafia da palavra. Adicionalmente, "arvorismo" está atrelado ao verbo reflexivo "arvorar-se", e portanto com significado totalmente díspare do esporte radical entre as copas das árvores. Vale registrar que a introdução do termo "arvorismo" no Brasil foi feito por um francês, praticante do esporte, e com conhecimento notoriamente limitado da língua portuguesa.Alguns defensores da possibilidade dupla do termo afirmam que a palavra árvore vem da palavra latina arbor, arboris. Da palavra já portuguesa árvore, fizeram-se derivados como arvorecer, arvorecência, arvorecente. Só que para a formação de outras palavras, chamadas eruditas, foi-se buscar a raiz latina e se formaram palavras como arborizar, arborização, arborista, arboricultor. No entanto, não se trata de um argumento inquestionável, uma vez que alguns dicionários não apresentam os exemplos citados com a letra "v", emboram citem arborecer, arborecência e arborecente.

Como se vê, o vocábulo ARVORISMO é formado a partir da palavra portuguesa árvore; já ARBORISMO é formado a partir da raiz latina. Só o uso, ao longo do tempo, vai dizer qual das duas formas irá se firmar, porém como as avenidas são arborizadas e não arvorizadas e utilizamos mais arborização, o mais provável é que fique o "arborismo."

Espeleologia.

Espeleologia (do latim spelaeum, do grego σπήλαιον, "caverna", da mesma raiz da palavra "espelunca") é a ciência que estuda as cavidades naturais e outros fenómenos cársticos, nas vertentes da sua formação, constituição, características físicas, formas de vida, e sua evolução ao longo do tempo.

A Geologia, Hidrologia, Biologia, Climatologia e Arqueologia são algumas das ciências que contribuem para o conhecimento espeleológico. Os estudos espeleológicos apoiam-se frequentemente em levantamentos topográficos. A simples exploração ou visita das cavernas está por vezes associada à espeleologia, embora não se deva confundir com esta ciência.